O que é Mediunidade?
A mediunidade é a faculdade psíquico-orgânica (1) que viabiliza ao ser humano expandir sua percepção, passando a sentir e a receber a influência e ou as mensagens oriundas de alguém que esteja em plano vibracional distinto (2). Em outras palavras, é uma ponte entre as variadas dimensões da vida, podendo aflorar em pessoas de todas as idades, condições, gêneros e níveis morais (3). Para aqueles que estagiam na carne em nosso planeta, isso pode significar o contato com aqueles que já desencarnaram, incluindo entes queridos, mostrando que a existência continua apesar da morte do corpo físico.
Diante disso, define-se o médium como sendo o detentor da mencionada capacidade, colocando-se na posição de intérprete dos Espíritos (4) (5). Não se trata de um privilégio, valendo ressaltar que todos os seres humanos se encaixam, em maior ou menor grau, nessa definição (6).
Portanto, salta aos olhos a importância do tema para a Humanidade inteira, haja vista que todos nós estamos, frequentemente, sob alguma influência espiritual, ainda que não estejamos conscientes de tal fato (7). Interessa, pois, que cada um se questione como a própria mediunidade tem sido utilizada: lúcida ou obtusamente, positiva ou negativamente etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: (1) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131.ed. Brasília: FEB, 2013, capítulo XXIV, item 12. (2) FRANCO, Divaldo. Vivência Mediúnica. 11.ed. Salvador: LEAL, 2017, p. 17.(3) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131.ed. Brasília: FEB, 2013, capítulo XXVIII, item 9.(4) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 81.ed. Brasília: FEB, 2013, item 49, subitem 9º.(5) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131.ed. Brasília: FEB, 2013, capítulo XXVI, item 7.(6) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 81.ed. Brasília: FEB, 2013, item 159 e capítulo XXXI, item 10.(7) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 93.ed. Brasília: FEB, 2013, questão 459.